O LADRAR DO MERDOCK

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(em cima)


Não se assustem com o ladrar do Merdock.
Ele só embirra com polícias, guardas fiscais,
guardas republicanos e outras fardas!...



quinta-feira, 13 de maio de 2010

A NOTA DE VINTE PAUS


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Nos tempos do Merdock (1953/54/55), a nota de vinte paus era a de maior circulação.
Uma refeição custava sete e quinhentos, ou nem isso.
Um bolo de arroz ou um pastel de nata, oito ou dez tostões.
Com vinte e nove tostões = dois mil e novecentos (réis) = dois escudos e noventa centavos, comprava-se um maço de cigarros (Três Vintes, Sporting, Português Suave, ou Paris, por exemplo).
Um bilhete de cinema ou circo, andaria pelos três ou quatro escudos.
Um copo de vinho, 5 tostões; uma caixa de fósforos, um cruzado (quatro tostões).
Dez tostões (um escudo) era o preço a pagar por um jornal diário (República, Diário de Notícias, Século, Diário de Lisboa, 1º de Janeiro…), ou por um selo de circulação nacional, e dez ou doze tostões, por um café. Entre os três e os oito tostões, um cálice de bagaço ou de medronho (conforme era bebido em tasca ou Café.).
Vinte paus dava para isto tudo e ainda sobrava dinheiro…
 .
* As licenças e a chapa de identidade a que o Merdock se viu obrigado (para ter direito a cidadania plena), custaram uns 6 paus. Este dinheiro foi pago com a subscrição feita entre alunos e professores, para libertá-lo da prisa. Ainda sobrou muito. Escusado será dizer que foi gasto pelos promotores da libertação (e alguns oportunistas que se colaram, mas nada tinham feito), em bagaços e medronhos!…  

3 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
e não existia o IVA,
srsrsrsr,
,
Cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm sempre que misturar amor e ódio em suas relações."
,
in - Sigmund Freud
,
abraço,
,
*

Anónimo disse...

EU NÃO SABERIA FALAR ASSIM DA NOSSA MOEDA, A INFLAÇÃO GALOPANTE, AS MUDANÇAS ANUAIS, E TUDO FICOU CONFUSO DISPERSO NA HISTORIA, CHEGA A SER VERGONHOSOM MAS VERDADEIRO.CONVIDA-ME PARA UM CAFÉ? OU PREFERE QUE O CONVIDE, ACREDITO SER O MEU CAFÉ MEU QUE O SUA BEBIDA(?) XERO AMORE.

(AO AMIGO POETAEUSOU, ACREDITE CÃO
ESTRANHA O DONO E MORDE, ASSIM O MACHUQUE, A BOA NOTICIA É QUE DEPOIS ESQUECE...)

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Boa noite, meu bem!
Grata por sua preciosa visita!
Visitar os blogs dos amigos é aprender muito. Aprendi com o seu post.
"Você é como uma reunião de chocolate
Tem talento, tem prestígio...
... Vale mais que ouro branco,
Brilha mais que diamante negro,
E quem tem sua amizade pede bis!!!" (Deffanny)
Bjkas, muuuuitas!
Sônia Silvino

Merdock era um cão singular
e deu origem, em Faro,
a uma extraordinária
manifestação de solidariedade
que culminou na sua libertação.
Aqui se relembram
os factos e as personagens
envolvidas.
Veja também o meu blog de poesia