O LADRAR DO MERDOCK

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(em cima)


Não se assustem com o ladrar do Merdock.
Ele só embirra com polícias, guardas fiscais,
guardas republicanos e outras fardas!...



sexta-feira, 22 de junho de 2007

A LICENÇA DE ISQUEIRO

Este blog tem procurado situar uma época, descrevendo-a e caracterizando-a através de depoimentos, crónicas, documentos e fotografias. Até agora, procurámos, no enquadramento socio-político da época, mostrar a realidade estudantil e as leis e regras que o fascismo impunha.
Nesta 1ª postagem dedicada ao assunto, referiremos duas aberrações que se praticavam na época: a licença de isqueiro e o bilhete de gare! Quer isto dizer que era preciso pagar bilhete para pôr os pés na gare, duma qualquer estação da C.P! Infelizmente não possuímos nenhum exemplar deste último, mas era idêntico ao comum bilhete de comboio.
Na licença de isqueiro (como era popularmente conhecida), pode ler-se "licença para acendedores e isqueiros". E isto significava que, mesmo um qualquer camponês que usasse uma pederneira e um bugalho para acender fosse o que fosse, tinha de ter uma licença... ou sujeitava-se a ser multado!

8 comentários:

greentea disse...

ESTÃO 6 GOLDEN RETRIEVER BEBÉS EM RISCO DE ABATE CASO NÃO SE ARRANJEM DONOS PARA ELES ...

Um Poema disse...

Recordo-me de ambas.
E recordo também algumas histórias caricatas ao redor de ambas.

Obrigado pela visita.

Um abraço

Afgane disse...

Tem uma nomeação no meu espaço se quiser visitar

Afgane disse...

Meu caro,
Peço desculpa pois não me apercebi que na altura em que coloquei o post o regulamento não estava incluído. Se puder dar um pulo ao meu espaço está lá o regulamento e as instruções, mas tudo é facultativo.
Abraço
António Conceição

Jorge P. Guedes disse...

Eheheh!...

na verdade, o meu pai ofereceu-me uma "licença para acendedores e isqueiros" quando fiz 12 ou 13 anos. Ainda a conservo como um alemão poderá conservar um capacete dos nazis, por exemplo. ou seja, como um testemunho da estupidez do Poder instituído.
E o bilhete de gare era outra aberrante anedota. Qualquer farda tinha um polícia dentro dela. um simples porteiro de uma gare de combóios era, de facto, uma autoridade suprema do Estado.

Mais uma vez, foi com muito prazer que expressei estas palavras.

Um abraço e muito obrigado por ter ido ao sino ouvir as badaladas lá da aldeia, às vezes fortes, outras mais maviosas, que a vida também tem as suas partes belas e destas é igualmente necessário avisar.

APC disse...

Eheheheh... Da licença para uso de isqueiros (e confiscação dos ditos) já a maralha me contara algumas, mas com imagens é outra coisa! ;-)
Meu caro amigo, o que eu gostaria de começar numa ponta deste seu blog e terminar na outra, de interessante que é e do que me já pôs a sorrir! Ando pouco blogueira, contudo. Aliando o crescendo de responsabilidades ao decréscimo da inspiração, eu acho. Mas não poderia deixar de aqui vir, reforçar este fio que certamente me voltará a trazer em breve e amiúde (até me tornar uma especialista na História do Merdock, pelo menos!;-)
É até já!
:-)

Anónimo disse...

Não considero uma estupidez essa lei. Considero uma estupidez alguém se pronunciar sobre esta lei sem sequer tentar perceber o seu ambito, a sua intenção.. Enfim..

Anónimo disse...

As licenças de isqueiro foram abolidas em 1970 mas os bilhetes de gare só o foram já em 1990 e qualquer coisa.

Merdock era um cão singular
e deu origem, em Faro,
a uma extraordinária
manifestação de solidariedade
que culminou na sua libertação.
Aqui se relembram
os factos e as personagens
envolvidas.
Veja também o meu blog de poesia