O LADRAR DO MERDOCK

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(em cima)


Não se assustem com o ladrar do Merdock.
Ele só embirra com polícias, guardas fiscais,
guardas republicanos e outras fardas!...



sábado, 24 de abril de 2010

Personagens da Época

Poetas de Faro


Em Faro, nos tempos do Merdock, havia um poeta consagrado: Cândido Guerreiro, muito reconhecido, na época.
E um outro, que havia de ser um dos maiores da Poesia Portuguesa, ainda a ensaiar os primeiros passos:
António Ramos Rosa.
Cândido Guerreiro era natural de Alte, mas estudou no Liceu de Faro e faleceu nesta cidade, em 1953, o ano que marcou o princípio da estória do Merdock. Morava perto do Liceu e frequentemente trocava impressões com alunos.
Ramos Rosa nasceu em Faro e só veio a publicar o seu primeiro livro de poemas "O Grito Claro", em 1958.
Depois havia outros, mais ou menos obscuros, ou menores. Ou os emergentes, que, mais tarde, teriam o seu lugar na Grande Poesia.
E também não posso deixar de relembrar esse grande repentista, o Aleixo, falecido anos antes, mas que perdurava na memória, pois passava frequentemente por Faro, na sua rota de andarilho a vender cautelas.
E um sujeito de que não me lembro o nome, conhecido pelo Marmelada, que fazia versos à moda antiga e se apresentava sempre elegantemente vestido, bem penteado, cheio de brilhantina no cabelo… e uma rosa na lapela!

L F

Por se inserir no contexto,
aqui deixamos o depoimento dum antigo aluno:

Lembro-me dum jovem, de alcunha Tó Plágio,


que se arrogava ser poeta repentista de quadras soltas.
Tentou cantar a saga de um Merdock "supostamente pensador" e, de entre as suas quadras, registei a seguinte:

Enxotam-me como um cão
Do liceu que eu conheço.
São homens sem coração.
Será isto que eu mereço?


VM

3 comentários:

Anónimo disse...

Grandes homens, como já vão escasseando...

Valquíria Calado disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mariazita disse...

Às vezes acontecem coisas sem explicação... aparente.
Este foi o primeiro blog teu que eu visitei, já lá vai nem sei quanto tempo. Depois, não sei como, perdi-lhe o rumo...
Agora fui ao "Poesia" e reparei no título do "Cão". Resolvi espreitar,e agora já não me escapa.
Gosto muito daqui. Vou voltar com mais tempo, há muita coisa gira para eu ler.

Beijinhos

Merdock era um cão singular
e deu origem, em Faro,
a uma extraordinária
manifestação de solidariedade
que culminou na sua libertação.
Aqui se relembram
os factos e as personagens
envolvidas.
Veja também o meu blog de poesia