Os Nomes e os Números #2
É uma turma do 6º e aí estão dois dos alunos do núcleo duro
(como agora se diz), do acontecimento Merdock.
São eles: o Vidal e o Calado, devidamente assinalados.
Do professor (de Desenho) não me lembro o nome,
mas sim a alcunha pouco abonatória.
Mas o meu pudor não me permite revelá-la,
tanto mais que o homem, a esta hora,
muito provavelmente já por cá não anda.
O outro aluno também destacado é o Renato, o «Bomba»,
o primeiro a contribuir para o peditório em favor do Merdock,
com a quantia (quase sumptuosa) de 1 escudo,
já que que a maior parte dos donativos se cifrava pelos 5 tostões.
E é a seu respeito que relembro um episódios desses tempos.
O «Bomba» sentava-se na última mesa de desenho,
O outro aluno também destacado é o Renato, o «Bomba»,
o primeiro a contribuir para o peditório em favor do Merdock,
com a quantia (quase sumptuosa) de 1 escudo,
já que que a maior parte dos donativos se cifrava pelos 5 tostões.
E é a seu respeito que relembro um episódios desses tempos.
O «Bomba» sentava-se na última mesa de desenho,
na sala de aulas.
A um dado momento, no meio dum grande silêncio
(com o duma catedral em dia de catástrofe…),
começou a ouvir-se o Renato a cantarolar baixinho
um fado muito em voga na altura:
Ai Moraria
da velha rua da Palma,
onde eu, um dia
deixei presa a minha alma…
Soaram uns risos abafados, outros mais ou menos intensos,
vindos de todo o lado.
Ao dar-se conta, o professor bateu com a palma da mão na mesa
A um dado momento, no meio dum grande silêncio
(com o duma catedral em dia de catástrofe…),
começou a ouvir-se o Renato a cantarolar baixinho
um fado muito em voga na altura:
Ai Moraria
da velha rua da Palma,
onde eu, um dia
deixei presa a minha alma…
Soaram uns risos abafados, outros mais ou menos intensos,
vindos de todo o lado.
Ao dar-se conta, o professor bateu com a palma da mão na mesa
e disse, parecendo bem-humorado:
«Silêncio… que a dona Amália está a cantar!»
e a seguir, sem mais aquelas, expulsou o «Bomba».
Quando ele ia a sair, foi a minha vez de intervir:
«Ó sôtor, então põe a Dona Amália na rua?»
«Silêncio… que a dona Amália está a cantar!»
e a seguir, sem mais aquelas, expulsou o «Bomba».
Quando ele ia a sair, foi a minha vez de intervir:
«Ó sôtor, então põe a Dona Amália na rua?»
Resultado: Fui prá rua também!
8 comentários:
Tão lindos... belos tempos...
putos do agora 10º ano, todos de casaco e gravata...
Olá, boa
o primeiro do lado esquerdo, é o padre Guedes !!!
Não é, não senhor. Penso que seja o Luís, filho do Drº Luis Afonso.
Essa do padre Guedes foi boa ;-))
Lembram-se de cada uma...?!
Parece-me o nosso estimado colega
Figueira Santos (de Silves).
Ele, melhor do que alguém, poderá
confirmar.
Creio que posso confirmar.
Que conversa de xaxa!...
Digam mas é o alcuha do professor, porque LF me parece muito puritano...
Oh porra,
o homem era o Pórco-em-pé!
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