Em Faro, nos tempos do Merdock, havia um poeta consagrado: Cândido Guerreiro, muito reconhecido, na época.
E um outro, que havia de ser um dos maiores da Poesia Portuguesa, ainda a ensaiar os primeiros passos: António Ramos Rosa.
Cândido Guerreiro era natural de Alte, mas estudou no Liceu de Faro e faleceu nesta cidade, em 1953, o ano que marcou o princípio da estória do Merdock. Morava perto do Liceu e frequentemente trocava impressões com alunos.
Ramos Rosa nasceu em Faro e só veio a publicar o seu primeiro livro de poemas "O Grito Claro", em 1958.
Depois havia outros, mais ou menos obscuros, ou menores. Ou os emergentes, que, mais tarde, teriam o seu lugar na Grande Poesia.
E também não posso deixar de relembrar esse grande repentista, o Aleixo, falecido anos antes, mas que perdurava na memória, pois passava frequentemente por Faro, na sua rota de andarilho a vender cautelas.
E um sujeito de que não me lembro o nome, conhecido pelo Marmelada, que fazia versos à moda antiga e se apresentava sempre elegantemente vestido, bem penteado, cheio de brilhantina no cabelo… e uma rosa na lapela!
L F
E um outro, que havia de ser um dos maiores da Poesia Portuguesa, ainda a ensaiar os primeiros passos: António Ramos Rosa.
Cândido Guerreiro era natural de Alte, mas estudou no Liceu de Faro e faleceu nesta cidade, em 1953, o ano que marcou o princípio da estória do Merdock. Morava perto do Liceu e frequentemente trocava impressões com alunos.
Ramos Rosa nasceu em Faro e só veio a publicar o seu primeiro livro de poemas "O Grito Claro", em 1958.
Depois havia outros, mais ou menos obscuros, ou menores. Ou os emergentes, que, mais tarde, teriam o seu lugar na Grande Poesia.
E também não posso deixar de relembrar esse grande repentista, o Aleixo, falecido anos antes, mas que perdurava na memória, pois passava frequentemente por Faro, na sua rota de andarilho a vender cautelas.
E um sujeito de que não me lembro o nome, conhecido pelo Marmelada, que fazia versos à moda antiga e se apresentava sempre elegantemente vestido, bem penteado, cheio de brilhantina no cabelo… e uma rosa na lapela!
L F
Por se inserir no contexto,
aqui deixamos o depoimento dum antigo aluno:
Lembro-me dum jovem, de alcunha Tó Plágio,
que se arrogava ser poeta repentista de quadras soltas.
Tentou cantar a saga de um Merdock "supostamente pensador" e, de entre as suas quadras, registei a seguinte:
Enxotam-me como um cão
Do liceu que eu conheço.
São homens sem coração.
Será isto que eu mereço?
VM
3 comentários:
Grandes homens, como já vão escasseando...
Às vezes acontecem coisas sem explicação... aparente.
Este foi o primeiro blog teu que eu visitei, já lá vai nem sei quanto tempo. Depois, não sei como, perdi-lhe o rumo...
Agora fui ao "Poesia" e reparei no título do "Cão". Resolvi espreitar,e agora já não me escapa.
Gosto muito daqui. Vou voltar com mais tempo, há muita coisa gira para eu ler.
Beijinhos
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